Educadora diz que "é uma tristeza ver uma professora usar o nome de Deus para defender um presidente satânico e que "se não houver paralisação nacional e luta não haverá aumento de salário nenhum".
Educação | Em resposta à professora que disse ter rezado para o presidente Jair Bolsonaro anunciar oficialmente o reajuste do magistério, a docente pernambucana Albeniza C Visgueira nos enviou e-mail onde afirma que a Greve Geral é a reza que pode resolver essa questão.
Presidente satânico
Indignada, a educadora diz também que "é uma tristeza ver uma colega usar o nome de Deus para defender um presidente satânico e que "se não houver paralisação nacional e luta não haverá aumento de salário nenhum". Ela ameaça também deixar de acessar nosso site caso publiquemos novamente "posições loucas de bolsonaristas desmiolados". Confira, após o anúncio.
A resposta da professora
O Dever de Classe não pode dar espaços a bolsonaristas!
É lamentável que o Dever de Classe tenha usado seu espaço para divulgar posições loucas de professora desmiolada e bolsonarista. Espero que isto não se repita ou deixarei de acessar esse portal.
Espero também que essa professora "beata de internet" pare de usar o nome de Deus em vão para defender um presidente satânico. Se essa colega não sabe ou finge não saber, em 2021 Bolsonaro zerou o nosso reajuste. Aliás, foi a primeira vez que isto aconteceu desde quando a lei do piso foi criada pelo presidente Lula em 2008.
Portanto, colega "rezadeira", se quiser mesmo receber reajuste, comece logo a rezar para ter uma Greve Geral na Educação de todo o Brasil. Do contrário, não haverá reajuste salarial nenhum. O Bolsonaro genocida é inimigo declarado do magistério.
Passar bem!
Recife, 17 de janeiro de 2022.
Albeniza Visgueira
Após o anúncio, veja a opinião do Dever de Classe.
Nossa opinião
Concordamos 100% com a ideia de que uma Greve Geral é o que pode garantir o reajuste de 33,23% para o magistério neste ano de 2022. Já tínhamos inclusive colocado esse ponto de vista logo abaixo da carta da professora "rezadeira".
Quanto a não difundir as posições "loucas e bolsonaristas" de quem quer que seja, compreendemos que elas também ajudam no debate para desmascarar o presidente genocida, pois expõem o tipo e nível de seguidores que Jair Bolsonaro ainda tem.
Além disso, convenhamos, a carta da professora "rezadeira" não deixa de ser uma peça de humor. Ou não?