DEPUTADO QUE VOTOU A FAVOR DA PEC DO CALOTE “PRECATÓRIOS”, VOTOU CONTRA OS PROFESSORES E TEM NOSSO REPUDIO, NÃO MERECE NOSSO RESPEITO, NEM NOSSO VOTO.


PEC 23 - Câmara aprova em primeiro turno PEC que dá calote na Educação.

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quinta-feira (4), por 312 votos a favor e 144 contra, o texto-base do relator Hugo Motta (Republicanos-PB), da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 23/21, em primeiro turno.

Conhecida como PEC dos Precatórios, a norma visa abrir caminho para o governo federal parcelar o pagamento dos precatórios - ação judicial transitada em julgado, ou seja, que não cabe mais recurso -, que deveriam ser pagos pelo governo em dez anos. Desse modo, a PEC 23 vai na contramão de uma decisão do Poder Judiciário.

Segundo o texto aprovado, os precatórios para o pagamento de dívidas da União relativas ao antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), atual Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), deverão ser pagos em três anos, sendo 40% no primeiro ano, 30% no segundo e 30% no terceiro ano.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) se manteve contrária à PEC 23/21: "Ao propor calote aos precatórios federais de grande monta, o governo desrespeita as decisões do Poder Judiciário, afronta os detentores dos precatórios (na maioria estados e municípios) e ataca, mais uma vez, a educação pública", assegura.

Para concluir a votação da matéria, os deputados precisam analisar e votar os destaques apresentados pelos partidos, que podem ainda mudar trechos da proposta. A sessão poderá ocorrer ainda nesta quinta-feira (4).

Para se tornar PEC, o texto precisa de aprovação do Plenário da Câmara dos Deputados em dois turnos.

Manobra

A votação da PEC 23/21 ocorreu após uma série de tentativas frustradas, pois o governo não conseguiu atingir quórum confortável em plenário e garantir o apoio necessário para aprovar a matéria.

Para viabilizar a votação, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL), modificou o regimento interno da Casa, durante a sessão, e editou ato para permitir que parlamentares em missão oficial fossem dispensados do registro biométrico de presença e pudessem votar remotamente.

Cunho eleitoral

Segundo o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, cerca de R$ 50 bilhões devem ir para o programa Auxílio Brasil e R$ 24 bilhões para ajustar os benefícios vinculados ao salário mínimo.

Desse modo, o governo Bolsonaro pretende pegar um dinheiro que a justiça já determinou que é dos professores para pagar por uma política assistencialista às vésperas de ano eleitoral. O governo propõe um benefício de R$ 400, dos quais R$ 300 sairiam do orçamento do programa Bolsa Família e os outros R$ 100 furariam o teto de gastos, comprometendo a Lei de Responsabilidade Fiscal.

VEJA COMO VOTOU BANCADA ACREANA

A bancada do Acre, composta de oito deputados, se dividiu e pelo menos a metade se ausentou em relação à votação.

Pelo MDB, o deputado Flaviano Melo não compareceu à sessão, e Jéssica Sales com o tornozelo fraturado também não consta da lista dos parlamentares presentes à sessão.

Os deputados Alan Rick (DEM) e Jesus Sérgio (PDT) também se ausentaram. Vanda Milani (PROS) e Mara Rocha (PSDB), aliadas do governo Bolsonaro, votaram a favor da proposta. Leo de Brito (PT) e Perpétua Almeida (PCdoB) votaram contra.

Por se tratar de emenda à Constituição, é necessário apoio de pelo menos 3/5 (ou seja, 308 dos 513 votos) dos deputados em dois turnos de votação.

Para viabilizar a votação, o Palácio do Planalto trabalhou na liberação de emendas parlamentares junto a ministérios.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL), também modificou o regimento interno na casa legislativa e editou ato para permitir que parlamentares em missão oficial fossem dispensados do registro biométrico de presença e pudessem votar remotamente.

Além do Fundef, a PEC dará prioridade para o pagamento de requisições de pequeno valor (RPVs), precatórios alimentícios, pessoas idosas e com deficiência. Outros precatórios deverão ser pagos por ordem cronológica.

“COMO A VOTAÇÃO ACONTECERÁ EM SEGUNDO TURNO PEDIMOS A ATENÇÃO DOS DEPUTADOS DO ACRE, E EM ESPECIAL O DEPUTADO FILHO DE TARAUACÁ PROFESSOR JESUS SÉRGIO, QUE MANTENHA O COMPROMISSO COM A CATEGORIA, E VOTE CONTRÁRIO A ESSA ABERRAÇÃO QUE RETIRA MAIS UMA VEZ DIREITOS DOS TRABALHADORES, AOS QUE VOTARAM A FAVOR PARA AGRADAR O GOVERNO BOLSONARO E EM TROCA DE FAVORES, NOSSO REPUDIO! E DESDE JÁ COMUNICAMOS QUE ESTAMOS DE OLHO NOS SENHORES (AS) E QUE LOGO, LOGO VOCÊS ESTARÃO EM NOSSAS PORTAS PEDINDO VOTOS DE NOVO. AI DAREMOS O TROCO ”.

Sinteac de Tarauacá.

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