SOB PRESSÃO GOVERNO RECEBE MOVIMENTO SINDICAL


A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) disse que a equipe de negociação do governo do Estado entrega, no dia 10 deste mês, a contraposta da extensa pauta da categoria. A sindicalista destacou que a reunião com o governador Gladson Cameli, no seu gabinete no Palácio Rio Branco, foi muito importante, pois ele teve a oportunidade de escutar as necessidades da categoria de conquistar um ganho real neste momento.

Com a conquista da última parcela do reajuste parcelado pelo governo Tião Viana no ano de 2018, que os trabalhadores em educação não obtiveram nenhum ganho real. A presidente do Sinteac espera que a equipe Econômica do governo que está tratando desta pauta da categoria, garanta um ganho que possa atender os servidores ativos, aposentados, provisórios e funcionários de escola. Lamentou que pessoal de apoio continuem recebendo um salário base miserável de apenas R$831,00.

Apesar de o governador Gladson Cameli ter ficado bastante sensível à pauta da categoria, ele pediu mais um um prazo para o segundo semestre, justificando a situação muito preocupante em decorrência da pandemia, que também é preocupação do sindicato. “Não concordamos com a prorrogação do prazo, porque poderia ter atendido a nossa pauta no ano passado, mas lamentavelmente não fez”, observou.
Rosana enfatizou que o movimento da categoria foi muito importante para tratar a pauta diretamente com o governador que ainda não tinha sentado com os representantes da Educação. A sindicalista fez questão de parabenizar os 500 trabalhadores em educação que compareceram a convocatória dos sindicatos da educação em frente ao Palácio Rio Branco para pressionar e cobrar do governo o mesmo tratamento dado às outras categorias.

Antecipou se não tiver nenhum ganho real no salário da categoria, os trabalhadores em educação (professores e funcionários de escola) não pretendem retomar o ano letivo remoto, nem presencial. “Em virtude da pandemia vamos fazer a convocatória pelas redes sociais nos próximos dias, porque no dia 10 de fevereiro estaremos apresentando a contraproposta do governo”, finalizou a sindicalista.





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