OLÁ AMIGOS E AMIGAS TRABALHADORES (AS) EM EDUCAÇÃO.
Camaradas! Compreendemos a indignação de todos, e nos colocamos no lugar de cada um. É obvio que já há algum tempo temos uma pauta de negociação com o Governo do Estado sobre melhoria de vida para nós trabalhadores em educação. A luta é árdua e contínua, acontece todos os dias.
Relutamos em entrar em greve, no entanto nossa unidade e compromisso com a categoria nos fez aderir ao movimento, infelizmente não foi possível nesse momento obter êxito, tivemos que dar um passo atrás para dar dois à frente futuramente.
Nosso adversário é o patrão, devemos estar unidos, somente assim somos fortes!
Vejo muitos camaradas que na maioria das vezes não vêem as assembléias, não participam, mas são os valentões e os que mais criticam.
Os passos e caminhos do movimento são tirados durante as assembléias, e de lá os encaminhamentos, nossas pautas e como deve proceder a luta!
Os que estão à frente dos sindicatos na maioria das vezes são mal interpretados, criticados não só por nossos adversários (patrões e seus asseclas), mas por nossos próprios camaradas, tudo bem as criticas são aceitáveis, mais saibam que ao optarmos por sermos dirigentes do sindicato não ganhamos nada, nenhuma gratificação, vantagem e ou auxílio em nossos salários, aliás, fazemos é perder, saibam que abdicamos de muitas coisas.
Entendemos a nossa revolta. E nesse momento em que o Governo se mostra truculento, perseguidor e irredutível quanto a atender nossas reivindicações tivemos que estrategicamente recuar.
Acredito que devemos ter consideração e respeito por nossos camaradas, dirigentes do nosso sindicato, eles por muitas vezes até abandonam suas famílias e amigos para estarem na luta, luta que não é só deles, é de todos nós, e que nem todos estão dispostos a realizar.
Além do objetivo principal que é a defesa dos interesses econômicos, profissionais, sociais e políticos de seus associados, não podemos esquecer as conquistas já alcançadas (piso do magistério, sexta parte, auxilio alimentação, férias de 45 dias, licença premio, aposentadoria na ultima letra, abono, gratificação por titulação, gratificação por formação, insalubridade, auxilio transporte, gratificação de difícil acesso, formação em nível superior/mestrado, formação técnica, auxilio jurídico, eleição para gestores “lei de gestão”, lei Naluh, 13º salário etc.)
De antemão reconheço e parabenizo os guerreiros da educação que se ingressaram na luta! Infelizmente algumas vezes os resultados não são o que almejamos.
O sindicato não é só os dirigentes, somos todos nós. Não fumos derrotados, recuamos estrategicamente. A LUTA CONTINUA!