Em meio a negociações por reajuste com o governo, servidores públicos se juntam a trabalhadores sindicalizados em marcha na capital federal.
Enquanto negociam com o governo federal reajustes salariais, servidores públicos se somam, nesta quarta-feira (22/5), a trabalhadores sindicalizados na Marcha da Classe Trabalhadora, convocada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e centrais sindicais. A concentração será a partir das 8h, no estacionamento entre a Torre de TV e a Funarte, no Eixo Monumental.
A manifestação defende a valorização do salário mínimo e das aposentadorias, a correção da tabela de Imposto de Renda (IR) e a igualdade salarial entre homens e mulheres.
Também está na pauta a votação do projeto de lei complementar (PLC) 12/2024, proposto pelo Poder Executivo, que trata dos direitos dos motoristas por aplicativos. Os servidores ainda pedem atenção para a reconstrução do Rio Grande do Sul, que convive com as enchentes que já deixaram mais de 160 mortos.
Para os sindicalistas do estado gaúcho, além das medidas já anunciadas pelo governo Lula (PT) e das doações de pessoas físicas, empresas e sindicatos, é preciso manter o poder de compra da classe trabalhadora e envolver as entidades sindicais nos processos que venham a reconfigurar os direitos previstos nas convenções e acordos coletivos das categorias.
Segundo a CUT, estão ocorrendo, unilateralmente, por parte dos empregadores, “medidas altamente prejudiciais aos trabalhadores”, muitos deles atingidos pela calamidade ou situação de emergência.