A educação do ódio: crianças ensinadas a desamar

Como poderá haver paz, quando tudo que se ensina para as próximas gerações é ódio

Divulgação/ONU
A educação do ódio: crianças ensinadas a desamar

Imaginem um vídeo em que o amável Mickey, personagem icônico de Walt Disney, ensina seus filhos a cometer assassinatos. Essa é a premissa dos conteúdos passados às crianças palestinas inseridas no contexto do Hamas , ou o que podemos chamar de reféns do grupo terrorista.

Com o visual do ratinho mais famoso do mundo, a TV Hamas apresenta Fatur, um homem fantasiado de rato, e sua co-apresentadora, uma jovem chamada Saraa. Eles não apenas ensinam os pequenos a fazerem suas orações diárias e consumir leite, mas também a serem contra o Estado de Israel e a resistir com extrema violência àquilo que eles chamam de “ocupação sionista invasora e opressiva”. Ainda, ensinam a rezar por uma supremacia islâmica, que dominaria o mundo baseados em tudo que acham religiosamente correto.

Muito além de um programa infantil diário, por meio de privação de direitos e abusos econômicos, físicos e mentais, o Hamas realiza suas campanhas em todos os lugares da Palestina , inclusive nas escolas, em que são ensinados sistematicamente a odiar Israel.

A doutrina começa na educação formal, em que as crianças são expostas a discursos que enaltecem a Jihad e incitam o ódio contra Israel . Inclusive, as próprias escolas recebem nomes de terroristas, como uma que recentemente foi nomeada como Abu Iyad, idealizador do Massacre de Munique.

Enquanto as crianças do resto do mundo aprendem matemática, a gramática de sua língua nativa, outros idiomas, história e geografia; os pequenos que são expostos ao Hamas, em sua disciplina mais básica, aprendem a odiar.

Parte das discussões dos conflitos entre eles e Israel, é a nação dos judeus demonstrando a eles o óbvio, que odiar o vizinho não pode fazer parte do currículo escolar. E por mais que se faça um acordo de paz, não há segurança e nem confiança nas gerações futuras pelo que estão aprendendo hoje.

E podemos ver que não é uma prática comum, como exemplo os alemães e franceses, que foram inimigos um dia, porém, jamais inseriram em sua grade escolar a pregação ao ódio.

O que o Hamas tenta a todo custo ignorar, principalmente, em relação às gerações futuras, é que, em algum momento, será necessário olhar para frente e criar um futuro melhor, ensinar a paz. Por esta e por outras razões, países árabes vizinhos como Egito e Jordânia não aceitam de forma alguma receber refugiados palestinos.

Enquanto muitos na mídia e redes sociais atacam Israel por sua suposta desproporcionalidade, se pergunte, como poderá haver paz, quando tudo que se ensina para as próximas gerações é ódio. Mas caso não concorde com essa educação, embarque na campanha ‘adote um discípulo do Hamas’, talvez você possa ensiná-lo valores ocidentais, liberais, democráticos, e pacíficos.

Boa sorte!

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