Pesquisa revela que pais e estudantes têm alto nível de confiança nos professores brasileiros


Nove em cada dez alunos confiam em seus professores e 87% os enxergam como exemplos positivos.

Por Jornal Nacional

Professor Moisés Machado dá aula com música — Foto: Reprodução/Globo

Neste domingo (15) é dia dos professores. Uma pesquisa revelou que estudantes e os pais têm um alto nível de confiança no trabalho desempenhado pelos educadores brasileiros.

O professor Moisés, que trabalha em uma escola em Bangu, na Zona Oeste do Rio, dá aula com música e a brincadeira.

“Eu não sabia ler. Aí o tio Moisés ele mudou o negócio. Ele mudou o que eu não sabia ler, eu aprendi em questão de dias”, conta Elson Vicente, 11 anos.

“Muitas crianças faltavam, aí quando entrou ele, muitas crianças voltaram. Ele ensina muito bem, ele transforma as crianças”, diz Cecilia Alves, 10 anos.

“Na hora ali a gente se vê mudando vidas. Não é aquela perspectiva de que dali a algum tempo mudarei. Não, a gente está vendo ali in loco a coisa acontecendo, a magia acontecendo em sala de aula, isso é muito importante”, explica o professor Moisés Machado.

Ser professor, ainda mais ser professor no Brasil, não é tarefa simples. Mas mesmo com tantos desafios, essa é uma profissão que continua ocupando lugar fundamental na vida dos alunos e das famílias dos estudantes no país.

PROFESSORES COMO EXEMPLOS

Importância que foi medida por uma pesquisa. Nove em cada dez estudantes confiam em seus professores e 87% os enxergam como exemplos positivos e as famílias também reconhecem o valor desses profissionais. 72% dos responsáveis contam com os educadores para a formação dos filhos.

“Essa relação de amizade que ele estabeleceu com as crianças é de extrema importância para família. Eu lembro dos professores com muito carinho, eu sei que ela vai lembrar da escola, do professor Moisés, dos outros professores daqui pra vida toda com muito carinho admiração e respeito”, diz Alessandra Alves, pedagoga e mãe da Cecilia.

A professora Helzir também coleciona muitas memórias ao longo de quase 60 anos de magistério. “É uma profissão muito sacrificante, mas ao mesmo tempo muito emocionante, gratificante, eu adoro, faço porque gosto. Se eu nascesse de novo e voltasse como professora seria professora de novo”, conta.

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