Morte de educadora no Acre revolta sindicato, que exige plano de saúde à doenças da mente


O falecimento da servidora da educação Luiza Neila Coelho da Rocha, na última segunda-feira, 4, em Rio Branco, revoltou o sindicato da educação, comandado pela professora Rosana Nascimento, que emitiu uma nota alegando que o governo do Acre deixou de cumprir o dever de cuidar da saúde dos servidores.

De acordo com a sindicalista, baseado no aumento nos casos de doença da mente, a gestão do Estado ainda não tomou as providências que possa evitar novos casos de suicídio. Em contato com Rosana, ela disse ao ac24horas que vem cobrando tratamento de saúde adequado há muito tempo, ou até mesmo, plano de saúde.

“Faz tempo que cobramos do governo que ofereça o atendimento aos profissionais. Temos um número elevado de professores fazendo tratamento com tarja preta. Esse número se elevou ainda mais no pós-pandemia. Já ocorreram outros suicídios. Se não oferece o atendimento, que nos pague um plano de saúde”, desabafou.

Acerca da cobrança da sindicalista, o secretário de educação do estado, Aberson Carvalho, rebateu e afirmou que a cobrança é infeliz e garantiu que o governo tem dado suporte psicológico aos profissionais da educação. “No mínimo infeliz. A SEE possui um núcleo de psicologia que está à disposição dos servidores. Ficamos consternados quando soubemos do falecimento da professora Luiza. Que Deus possa iluminar seus caminhos no reino do céu e cubra de amor o coração de seus familiares neste momento de dor”, comentou.

Sobre o pedido de um plano de saúde, Carvalho descartou. “Sobre o atendimento, disse acima que temos um núcleo de psicologia que está à disposição dos servidores”, encerrou.

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