EM TARAUACÁ TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO SE VESTEM DE PRETO E REALIZAM ATO DE PROTESTO POR MELHORIAS SALARIAS.


Na tarde desta quarta-feira, 31, já se iniciando a noite os servidores da educação de Tarauacá, vestidos de preto, e com faixas pretas cobrindo a boca, promoveram uma manifestação na sede do Sinteac.

Organizado pela entidade, o protesto ocorreu contra a prefeitura, que ignora a luta por melhoria salarial da categoria, e anteriormente entrou na justiça para barrar o movimento que estes estavam organizando.

A luta atende toda a categoria desde os servidores de apoio administrativo, como serventes, zeladeira, secretários, merendeiras, vigias e outros, alem dos professores e gestores escolares da rede municipal de educação.

“O Sinteac explicou que o a prefeitura está ignorando as reivindicações da categoria, e agindo de truculência com os trabalhadores, já é a terceira vez que a prefeitura entra na justiça para barrar o movimento junto aos trabalhadores, sob pena de pagamento de multa, querem nos calar, mais não vamos nos intimidar com ameaças, nosso movimento é justo”.

O presidente do Sinteac professor João Maciel informou que a principal reivindicação dos trabalhadores é:

· Que seja implantado o pulo de letra e ou progressão funcional de quatro para tres anos com acréscimo de 6.1% de reajuste, e que não haja prejuízo aos trabalhadores.

· Implantação do adicional de sexta parte a todos os profissionais da educação da rede municipal com 25 anos de contrato.

· Que seja analisada a nova proposta de tabela salarial dos professores com nova formulação iniciando-se com o pagamento do piso nacional do magistério para nível médio com carga horária proporcional à 25h / nível superior 30h com acréscimo de 10% em relação ao nível médio / especialização 30h acréscimo de 10% em relação ao nível superior / mestrado 30h acréscimo de 20% em relação ao nível superior / doutorado 30h acréscimo de 30% em relação ao nível superior.

· Que seja implantado no início de carreira o salário mínimo vigente no país aos servidores de apoio administrativo com garantias de direitos e vantagens já adquiridos.

· Que seja analisada a nova proposta de tabela salarial dos servidores de apoio administrativos com nova formulação iniciando-se com o pagamento do salário mínimo vigente no país para nível fundamental e médio / nível superior e ou técnico com acréscimo de 20% em relação ao nível médio / especialização acréscimo de 10% em relação ao nível superior / mestrado acréscimo de 20% em relação ao nível superior / doutorado acréscimo de 30% em relação ao nível superior.

· Que seja pago adicional de férias proporcional aos 45 dias a coordenadores pedagógicos e de ensino.

· Que seja efetuado o pagamento de 5% para professores que ministrarem aulas para um aluno portador de necessidade especiais / 10% para dois alunos / 15% para tres ou mais alunos.

A prefeitura alega impossibilidade de um aumento e ou demais ganhos aos trabalhadores em razão da LRF, e que já está pagando o mínimo de 70% dos recursos do Fundeb, com a folha de pessoal.

Os sindicalistas afirmam haver recursos, e dizem não entender o porquê de a SEME não querer entregar as folhas analítica de pagamentos aos trabalhadores, se a prefeitura quer valorizar de fato os trabalhadores, que atendam nossas reinvindicações e deixem de se apegar a valores mínimos, a prefeita destruiu nossa carreira ao mudar nossa tabela salarial, zerou nossa valorização por titulação de nível superior. Afirmou.

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