Grupo de docentes está em Brasília e se articula para entregar documento ao ministro da Educação Camilo Santana. Dentre as reivindicações, anúncio oficial imediato do reajuste de 14,95%, mais verbas para a pasta e pressão sobre prefeitos e governadores para que cumpram a lei e evitem paralisações em todo o País. Albetiza Moreira — Coordenadora-Geral do movimento — falou com exclusividade ao Dever de Classe e traz mais detalhes sobre as articulações que estão sendo feitas.
Educação | Um grupo de docentes está em Brasília e se articula para entregar documento ao ministro da Educação Camilo Santana (PT). Dentre as reivindicações, exigem o anúncio oficial imediato do reajuste de 14,95%, mais verbas para a pasta e pressão sobre prefeitos e governadores para que cumpram a lei federal 11.738/2008, criada no segundo governo do presidente Lula (PT). "Sem a correção salarial logo neste mês de janeiro, a saída será a greve em todo o Brasil", diz a professora Albetiza Moreira, Coordenadora-Geral do grupo.
Após o anúncio, a docente fala com exclusividade para o Deve de Classe sobre as perspectivas e articulações para que o reajuste da categoria seja logo aplicado.
Em destaque, professora Albetiza Moreira, comandante em Brasília das articulações pelo reajuste do magistério em 2023. Imagem: arquivos Dever de Classe.
Professora, você está há quanto tempo em Brasília?
Nós viemos para a posse do presidente Lula e aproveitamos para tentar articulações pelo reajuste imediato do piso do magistério.
Que ações estão sendo feitas?
Estamos mantendo contato com professores de várias partes do País e queremos entregar documento ao ministro da Educação Camilo Santana, onde apresentamos várias reivindicações. A principal delas é o anúncio oficial imediato do reajuste de 14,95%, bem como pressão para que prefeitos e governadores cumpram a lei do piso, para evitar paralisações em todo o Brasil. Também queremos exigir ao ministro que viabilize mais verbas para a pasta que ora comanda.
Quais as perspectivas?
Se a categoria se mobilizar, acreditamos que o piso será pago. Prefeito ou governador que não pagar, com certeza terá que enfrentar greve. Estamos indo agora para Pirenópolis, para reunião com educadores.