A ideia é fazer um dia nacional de mobilização em frente aos tribunais em todo o Brasil, para inibir ações como a que ocorreu em uma cidade de Santa Catarina, onde uma juíza, a pedido do prefeito, suspendeu no município a portaria do MEC que ratificou a correção salarial deste ano.
Educação | Diante dos ataques raivosos da Confederação Nacional de Municípios (CNM) contra o reajuste de 14,95% para o magistério em 2023, muitos professores entendem que é necessário uma resposta mais contundente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) sobre tais investidas.
Mobilização da CNTE e seus sindicatos em todo o Brasil se tornou cada vez mais necessária porque têm muitos prefeitos agindo para barrar a correção salarial. E conseguindo, o que é mais grave.
Caso confirmado
No município de Palma Sola, localizado no Oeste de Santa Catarina, o gestor conseguiu que uma juíza da 2ª Vara Federal de Chapecó — Heloisa Menegotto Pozenato — desse uma liminar suspendendo na referida cidade a Portaria do MEC que ratificou o reajuste. Se a moda pega...
Precedente perigoso
O professor Maércio Maia, editor do Dever de Classe e também servidor da Justiça no estado do Piauí, diz que essa decisão da juíza catarinense é um precedente perigoso. "Se a CNTE e sindicatos da educação não forem pra cima com toda força, vai passar a boiada", diz.
Após o anúncio, o professor apresenta uma proposta para evitar que a boiada passe.
Professores precisam se mobilizar para fazer valer seus direitos. Foto/reprodução.
Dia Nacional de Mobilização
Diz o professor Maércio Maia:
"A CNTE tinha que, urgentemente, convocar um dia nacional de paralisação, com manifestações em Brasília, em frente ao STF e nos estados, em frente aos TJ's."
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