CNTE cobra ao MEC anúncio oficial do reajuste do magistério


"A importância do anúncio é para quebrar a resistência dos prefeitos e governadores. Como nós estamos já na segunda quinzena de janeiro, precisamos ganhar agilidade em termos de anúncio", diz Heleno Araújo, presidente da entidade, em cobrança ao Ministro da Educação Camilo Santana.

Educação | A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) cobra ao Ministro da Educação Camilo Santana (PT-CE) urgência no anúncio oficial do reajuste dos professores para este ano de 2023, cujo percentual é de 14,95%. Segundo matéria no portal da entidade:


"A importância do anúncio é para quebrar a resistência dos prefeitos e governadores para reajustar o piso. Como nós estamos já na segunda quinzena de janeiro, precisamos ganhar agilidade em termos de anúncio para quebrar a resistência desses maus pagadores e fortalecer a luta dos nossos sindicatos", diz o professor Heleno Araújo, presidente da organização.

Diz também a matéria da CNTE:

"Segundo ele [Heleno Araújo], na verdade, a lei exige que os estados, municípios e o Distrito Federal já apliquem a lei diretamente. No entanto, como há uma resistência muito grande dos gestores em aplicarem a lei do piso lá no início, em 2010, muitos prefeitos e governadores dizem que só vão negociar depois que o MEC anunciar o valor do piso."
"E ficou assim todos os anos, o costume de esperar o MEC anunciar", afirma o dirigente, que complementa: "Nossos sindicatos só estão esperando este anúncio para poder continuar a luta em defesa da categoria em seus estados e municípios".

Retroativo

Segundo a lei do piso — 11.738/2008 —, reajuste é para ser aplicado todo primeiro de janeiro. Por isso, independentemente de quando o atual ministro Camilo Santana vá anunciar, os 14,95% devem ser retroativos ao primeiro dia do ano.

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