Sinteac diz que trabalhadores da Educação não voltam às aulas enquanto não forem vacinados.


Entidade sindical exige que alunos também sejam imunizados, mas vacina ainda não está liberada para faixa abaixo dos 18 anos

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre – SINTEAC – emitiu uma nota pública na manhã deste domingo (28) reafirmando que a categoria, tanto na rede municipal quanto estadual, não retornará às aulas presenciais enquanto não ocorrer a imunização contra a Covid-19 dos profissionais juntamente com os alunos.

“Não adianta imunizar os profissionais e deixar os alunos sem vacinação. Tal posicionamento se dá em virtude dos índices alarmantes de contaminação e o crescente número de óbitos dos profissionais em educação, uma média de dois falecimentos por dia, uma vez que esses profissionais se deslocam até à escola para atender aos pais e alunos, ficando, assim, expostos à contaminação”, diz um trecho do comunicado.

A presidente estadual do Sinteac, Rosana Nascimento, disse ao ac24horas que ainda não há um posicionamento oficial do governo do estado a respeito do manifesto da entidade sindical, mas afirma que os profissionais da área fazem questão de expor desde o início a posição de não haver aulas presenciais em a imunização.


“Quando estamos no pico, a categoria da educação é a mais vitimada pela Covid-19. Um dia desses, houve oito mortes e quatro eram de profissionais da educação. Todos os dias nós publicamos nota de pesar, duas três. Agora que baixou um pouco, mas no pico somos os mais vitimados e, agora, estão entrando os jovens. Por isso, queremos a vacinação logo para todos”, disse a dirigente.


O Sinteac ainda afirma que os profissionais da educação atendem alunos que vivem em extrema pobreza, que muitas vezes não têm sequer uma casa adequada para morar e que se expõem a todo momento sem contar os muitos profissionais com comorbidades diversas.

“Portanto, é urgente a aceleração da vacinação para todos os profissionais da educação e alunos para que as vidas destes sejam preservadas. A educação pede socorro”, conclui a nota pública do Sindicato.

Ac24h.

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