A negociação, que em nenhum momento foi suspensa pelo Governo do Estado, chegou a avançar em vários pontos. Das dez principais reivindicações da categoria, o governo sinalizou de forma positiva em oito delas. Isso inclui a elevação do piso para pessoal de apoio de R$ 420 para R$ 525 (R$ 60 a mais do que o valor do salário mínimo), e de nível médio de R$ 628 para R$ 707, retroativo a maio e janeiro respectivamente. Um reajuste que supera o índice de inflação do país. O governo ainda garantiu o pagamento do piso nacional de R$ 950 para professores do nível médio.
Já para os de nível superior, a proposta apresentada pelo governo propõe o repasse de R$ 2.300 em forma de prêmio, como um 14ª salário que seria pago em duas parcelas: uma em dezembro e outra em junho. A medida seria uma forma de valorizar aqueles professores que estão em sala de aula, já que hoje o governo tem uma alta despesa para contratação de professor substituto que preenchem a vaga dos efetivos que estão fora da escola.
A categoria ainda reivindica a garantia de formação em nível superior para os servidores de apoio administrativo que só possuam nível médio, assim como o governo fez com os professores.
Segundo o assessor especial do governo, Francisco Nepomuceno, o Carioca, com a proposta de suspensão da greve, a negociação terá continuidade a partir da próxima segunda-feira, em uma reunião já agendada com representantes da categoria. "Nossa proposta é chegar em um consenso para que possamos levar o projeto à votação na Assembleia Legislativa antes do recesso parlamentar que começa no dia 15 de julho".
Fonte: Agência de Notícias do Acre