Governo do Acre abre concurso para contratação de 800 professores efetivos: Novos contratados atendem ao crescimento da rede estadual de ensino

Vagas serão para todos os 22 municipios do Estado (Foto: Assessoria SEE)

No período de 2007 a 2010 o governador Binho Marques inaugurou no Acre 35 Escolas Urbanas, 16 Escolas Rurais e 13 Escolas Indígenas sem contar as reformas e ampliações de unidades de ensino, que somam mais de R$ 99 milhões em investimentos. O aumento no número de escolas fez crescer o número de matrículas e, consequentemente, a demanda por professores em sala de aula. É por isso, que o Governo do Estado prepara o concurso para provimento de cargos efetivos na Secretaria de Educação. O decreto que institui a criação de uma comissão para coordenar o certame foi divulgado no Diário Oficial desta sexta-feira, 08. O edital completo com todas as informações estará disponível na próxima semana.
De acordo com a secretária de Educação, Maria Corrêa, o concurso vai disponibilizar 800 vagas, além de gerar cadastro de reserva para atender futuras necessidades. Há vagas para os 22 municípios acreanos, sendo que, Rio Branco e Cruzeiro do Sul serão os municípios com maior número de oferta. 
O concurso vai oferecer vagas nas áreas de Pedagogia, Artes, Biologia/Ciências, Matemática, Português, Física, Química, Filosofia, Sociologia, História, Geografia, Inglês, Espanhol e Educação Física. As provas acontecerão em cidades polos, com data ainda não definida. "Vamos nos reunir para trabalhar toda a logística do concurso e decidir qual a empresa responsável pela aplicação e realização das provas", declarou a Secretária.
O último concurso realizado pelo Estado foi em 2005, no qual foram disponibilizadas 1.300 vagas, que já foram todas preenchidas.
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Governo investe na construção e padronização das escolas em todo Estado (Foto: Sérgio Vale/Arquivo Secom)

Expansão da matrícula incluiu todos em qualquer lugar

Os novos professores irão atender à grande oferta de matrículas no Acre. Em 2009, foram 159 mil alunos matriculados na rede pública, enquanto neste ano, 165 mil estudantes fazem parte do cadastro escolar. Para se compreender melhor os avanços, a educação indígena subiu de 5.000 vagas em 2006 para 7.450 vagas em 2008, alcançando o número de 163 escolas indígenas estaduais. Até o final deste ano serão 189 salas multifuncionais para ampliar a inclusão de alunos com deficiência.
Hoje, o Ensino Médio é uma realidade em todos os municípios, mas até 1999 eram poucos os que tinham essa modalidade de ensino. O número de alunos neste nível saiu de 18 mil, em 1999, para cerca de 40 mil em 2010. 
Outro fator de destaque é a redução do analfabetismo na população acima de 15 anos, que era de 24,5% em 1999 e passou para 13,7% em 2009. O projeto Poronga reduziu pela metade o grave problema da distorção idade/série, recuperando a esperança de milhares de jovens e adultos.
Em dez anos, foram implantadas 827 obras de educação no Acre com investimentos diretos de mais de R$190 milhões, e uma das mudanças mais interessantes foi a padronização e a regionalização (zoneamento) das escolas. Com esse zoneamento, o aluno não precisa sair de sua região para ingressar numa nova fase. O zoneamento escolar facilita a matrícula e evita a sobra de vagas ou a superlotação.

Escolas de qualidade da capital ao interior

Independe de ser na zona rural, urbana ou na aldeia indígena: o padrão das escolas construídas ao longo dos últimos 12 anos é de alta qualidade - muito diferente de uma realidade não tão distante: até 1999, os professores eram mal pagos e recebiam salários atrasados; não tinham livros; não havia equipamentos nas escolas que eram cinzentas e feias. Hoje, o ambiente é muito mais bonito, agradável e produtivo para alunos e professores, o que contribuiu para que o Acre hoje esteja entre os nove Estados com melhor desempenho na educação do país.

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Padrão das escolas construídas ao longo dos últimos 12 anos é de alta qualidade (Foto: Secom)

Apenas no governo Binho Marques foram 226 escolas construídas, reformadas ou ampliadas. Além disso, a implantação do ensino fundamental de nove anos possibilitou a construção de 100 salas de aula em todo Estado e matrícula de seis mil crianças em 2008, ano em que entrou em vigor o novo período.

Formação de professores e valorização do magistério

Além da estrutura física, o Governo do Acre investe, desde 1999, mais de R$ 47 milhões na formação superior dos professores da rede pública de ensino. Naquele ano, apenas 28% dos docentes possuíam diploma universitário e hoje mais de 90% conseguiram formação de nível superior. O Estado consolidou parcerias importantes, como a com a Universidade de Brasília, que promove o ensino à distância; e Universidade Federal do Acre, que conduz o ensino presencial aos professores estaduais.
O pagamento dos salários está em dia há 12 anos, período em que ocorreu a graduação  de mais de 80% dos docentes estaduais em  nível superior. Com isso, o Acre será o primeiro Estado do país a ter 100% dos professores com diploma de terceiro grau. A valorização dos trabalhadores em educação é política de Estado.
Para se ter uma ideia dos tempos difíceis, a folha de pagamento da educação saiu de R$5 milhões, em 1999, para mais de R$32 milhões este ano, sendo que 80% dos recursos da educação são destinados à remuneração. Sobretudo, foram investidos mais de R$50 milhões só com a formação de nível superior.

Fonte: Agência de Notícias do Acre
Sinteac

Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre

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