
Foto: MST
No 7 de setembro deste ano, que marca 203 anos da Independência do Brasil, as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, o Fórum das Centrais Sindicais e o Grito dos Excluídos, que organizam o Plebiscito Popular por um Brasil mais justo e soberano, realizam manifestações em pelo menos 23 estados (incluindo o Distrito Federal) em defesa da soberania nacional, da taxação dos super-ricos e da redução da jornada de trabalho sem redução salarial.
Levantamento dos movimentos populares registra 36 protestos em 33 municípios pelo país (veja relação completa no final). A mobilização das forças populares ganhou força diante da imposição de tarifas sobre a importação de produtos brasileiros pelo presidente dos EUA, Donald Trump, considerada um ataque contra a economia e as instituições nacionais.
Neste ano, a jornada tem como lema: “7 de Setembro do Povo – quem manda no Brasil é o povo brasileiro” e fortalece a mobilização do Grito dos Excluídos, promovido tradicionalmente na data pelas pastorais sociais da Igreja Católica.
Os organizadores afirmam que o povo brasileiro não se curvará diante das chantagens dos EUA, que o Brasil é um país soberano e que soberania e democracia não se negociam. Enquanto a extrema-direita tenta sequestrar a data, os movimentos populares destacam que a verdadeira independência só se constrói com a luta popular por direitos e contra os privilégios da classe dominante.
A mobilização terá coleta de votos do Plebiscito Popular, que consulta a população sobre a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e maior taxação sobre os super-ricos; fim da escala 6×1 e redução da jornada sem redução salarial.