SAÚDE Assistência oftalmológica e auditiva a estudantes da educação básica em pauta no Senado


Uma proposta que busca garantir assistência oftalmológica e auditiva aos estudantes da educação básica foi aprovada, no dia 24, pela Comissão de Educação (CE) do Senado.

De autoria do senador Rodrigo Cunha (União/AL), o PL 2695/2023 altera a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e inclui a iniciativa que busca diminuir os impactos da baixa visão e da audição no desenvolvimento da aprendizagem dos estudantes. A proposta agora segue para votação na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Segundo o senador Rodrigo, a falta de diagnóstico e tratamento de problemas visuais e auditivos contribui para a repetência e a evasão escolar, além de limitar o dia a dia dos estudantes.

País devem ficar atentos

“A iniciativa do senador é muito positiva. Com toda certeza, a ausência de um óculos ou de um aparelho auditivo faz a diferença na vida do estudante. Se a criança tem algum problema de visão ou audição, com certeza isso vai dificultar o processo de aprendizagem dela”, considera a secretária de Assuntos Educacionais da CNTE, Guelda Andrade.

Entretanto, ela ressalta que o assunto - principalmente em relação aos problemas auditivos - requer uma maior sensibilidade por parte do sistema de saúde no atendimento dos estudantes. “(A escola), ela não vai diagnosticar. O que ela precisa fazer é identificar se a criança possui algum tipo de dificuldade, investigando por que ela não está aprendendo”, enfatiza.

Para Guelda, o profissional da educação precisa estar preparado (a) para entender e perceber aspectos que possam impedir o aprendizado do estudante, contatando a família para o diálogo.

“Às vezes, os próprios pais não percebem essa deficiência que a criança tem”, aponta. Segundo ela, aspectos como falar alto ou escrita fora da linha costumam ser confundidos e naturalizados pelos familiares, principalmente com estudantes em processo de alfabetização.

“Isso - o atendimento e diagnóstico- trazem para o estudante qualidade de vida. [...] é uma demanda fundamental para o processo de aprendizagem, para a convivência em sociedade e para o desenvolvimento da sua vida acadêmica e profissional”, conclui.

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