Luta da categoria é para manter correção tal como está na lei do piso, o que traz ganho real todo ano. CNM e gestores lutam para emplacar atualização apenas pela inflação do ano anterior, que é danoso ao magistério, conforme esclarece tabela apresentada nesta matéria.
Educação | Temos recebido questionamentos sobre a forma de reajuste do piso do magistério para 2023, sobretudo após CNM divulgar uma série de boatos acerca do assunto.
Pelo que está em pleno vigor, a correção se dá todo mês de janeiro pelo crescimento do custo aluno dos dois anos anteriores, o que corresponde em 2023 a 14,95% de elevação.
Gestores golpistas, no entanto, querem emplacar na marra atualização pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado dos últimos doze meses — a inflação oficial do governo —, 5,79% em 2022.
Se isto estivesse vigendo, valor mínimo para este ano seria R$ 4.068,29, e não os R$ 4.420,55 oficializados pelo Ministério da Educação. O prejuízo todo mês seria de R$ 352,26, e R$ 4.579,38 por ano, incluindo o 13° salário. E quanto ao percentual, em vez de 14,95% — 5,79%, ou seja, 9,16% a menos.
Tabela
Após o anúncio, tabela mostra elevação do piso pelo Custo Aluno e pelo INPC de 2010 a 2023. Compare e veja por que a categoria não pode aceitar que se mude a forma de calcular os reajustes.
Educadores não podem abrir mão do reajuste calculado pelo crescimento do Custo Aluno. Imagem: Canva.
Confira a tabela
Leitura simples da tabela mostra que as correções anuais do piso pelo Custo Aluno são bem mais vantajosas que pelo INPC, por isso a CNM e infratores da lei do piso querem mudar a forma de cálculo. Categoria não pode aceitar.
Aguarde mais informações!