Jornalista lista saques de Bolsonaro a verbas da educação

Presidente finge que em seu governo não tem corrupção. Foto: Agência Brasil.

Em apenas um caso de malversação escabrosa de dinheiro da educação pública, "a Controladoria-Geral da União pescou um edital para a compra de dez milhões de mesas e cadeiras escolares com um sobrepreço que poderia chegar a R$ 1,59 bilhão. O total da fatura chegaria a R$ 6,3 bilhões", revela o experiente jornalista Elio Gaspari, em matéria na Folha de S.Paulo.

Educação | Em artigo na Folha de S. Paulo (4) intitulado "O saque na educação pública", o experiente jornalista Elio Gaspari abordou a questão da corrupção do governo Bolsonaro no setor educacional. A lista é grande, embora o presidente finja que seu mandato é o mais honesto de todos os tempo.
Escândalo bilionário

Em apenas um caso de malversação escabrosa de dinheiro da educação pública, relata Gaspari, "a Controladoria-Geral da União pescou um edital para a compra de dez milhões de mesas e cadeiras escolares com um sobrepreço que poderia chegar a R$ 1,59 bilhão. O total da fatura chegaria a R$ 6,3 bilhões."

Corrupção pesada

Em relação ao edital para a compra de dez milhões de mesas e cadeiras escolares com um sobrepreço que poderia chegar a R$ 1,59 bilhão e fatura de R$ 6,3 bilhões, Elio Gaspari destaca que:

A CGU mostrou que oito empresas disputavam o negócio. Uma não tinha empregados e funcionava num condomínio residencial, outra pertencia à filha do dono de outra participante do certame.
Mais saques a verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) relatados pelo jornalista:

"Compra de robôs para escolas que não tem água. Detalhe: "governo paga R$ 14 mil por um equipamento que custa R$ 2.700."
"Consultor (leia-se atravessador) faturou R$ 2,4 milhões assessorando prefeituras nordestinas na liberação de verbas do fundo."
"Pastores da Noite vendiam Bíblias com fotografias do ministro da Educação e num caso pediu-se capilé [propina] em barra de ouro."
"No Piauí, foi autorizada a construção de 52 escolas de mentirinha enquanto o Estado tinha 99 colégios, creches e quadras esportivas com obras inacabadas."
"Brasília anunciou a construção de 2.000 novas escolas sabendo que não tem verbas para isso e que há 3.500 escolas inacabadas no país."

"No primeiro ano do governo de Bolsonaro, o FNDE produziu um edital para a compra de 1,3 milhão de computadores, notebooks e laptops destinados à rede pública de ensino. Coisa de R$ 3 bilhões.""A CGU abateu a trama em voo mostrando que o edital estava direcionado e, entre seus vícios, destinava a 355 escolas um número de equipamentos superior ao de alunos. Os 255 alunos de uma escola de Itabirito (MG) receberiam 30 mil laptops."


É, parece que a mamata fez foi aumentar...

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