A deseducação domiciliar proposta pelos conservadores

Ideia negligencia a importância das escolas e de seus profissionais, exclui a diversidade, além de expor crianças e adolescentes a uma maior vulnerabilidade em relação à pedofilia e violência doméstica. Uma aberração cognitiva.

Ideia negligencia a importância das escolas e de seus profissionais, exclui a diversidade, além de expor crianças e adolescentes a uma maior vulnerabilidade em relação à pedofilia e violência doméstica. Uma aberração cognitiva.

Educação | Ainda repercute nas redes sociais o reajuste de 33,23% para o magistério. Oficializado com festa pelo presidente Jair Bolsonaro e seu insignificante ministro da Educação, que nem lembro o nome agora e não estou com tempo para pesquisar, correção atiçou ainda mais o fanatismo dos seguidores do "mito", inclusive alguns professores.

"O aumento só aconteceu porque o presidente é o Bolsonaro", replicam, insistentemente os bolsominions.

A verdade, no entanto, é outra. Muitos nem a conhecem. E outros a ignoram, para tentar tirar uma casquinha com os feitos alheios. Continua, após o anúncio.

O reajuste de 33,23% é resultado de uma luta de décadas do movimento sindical brasileiro, tendo à frente a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a Central Única dos Trabalhadores e seus sindicatos afiliados.

Foram essas entidades, dirigidas pela esquerda (PT e outros partidos), que batalharam pela criação da Lei Federal do Piso do Magistério. Jair Bolsonaro nunca moveu sequer uma palha para que tal legislação existisse.

Criada a lei, era preciso ainda que um governo a aprovasse. Quem o fez? Lula (PT), em 2008, com seu ministro da Educação à época, Fernando Haddad, também do Partido dos Trabalhadores.

Assim, o único ato "sério" de Bolsonaro só ocorreu por causa de Lula e da esquerda. O resto é farofada do "mito" e de alguns descerebrados que ainda o seguem.

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