Nesse momento, os servidores de apoio da rede estadual de educação, fazem um movimento em frente a casa civil, pedindo respeito e valorização para o governador Gladson Cameli.
FUNCIONÁRIOS DE ESCOLA COBRAM INCLUSÃO NO ABONO DA EDUCAÇÃO.
Os funcionários de escola bloquearam a avenida Brasil, em frente à Casa Civil para cobrar a inclusão da categoria no pagamento do abono do Fundeb. Os manifestantes reclamaram do tratamento dispensado aos funcionários administrativos, assistentes escolares, mediadores, porteiros e merendeiras que estão trabalhando nas escolas da rede estadual. "Estimamos que mais de quatro mil funcionários de escola não foram contemplados com o abono", desabafou a tecnóloga em processos escolares Márcia Lima.
Os manifestantes cobraram a presença do governador no ato público para encontrar uma solução para o problema. A professora Rosana Nascimento, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), disse que os trabalhadores em Educação estão sem reajuste salarial desde 2019. Destacou que a diretoria do sindicato vinha cobrando da Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Esportes (SEE) sentar para tratar do abono que sobrou da verba indenizatória dos 70% dos recursos do Fundeb.
Declarou que o artigo 60 e os incisos I e II garantem que o benefício seja extensivo aos funcionários de escola pagos com os recursos do Fundeb. Em seguida, a sindicalista pediu que a Casa Civil recebesse a Comissão dos Funcionários de Escola para tratar do problema. "Temos uma reunião agendada na tarde de hoje, na Procuradora-Geral do Estado do Acre (PGE-AC), onde buscaremos mudar essa decisão que prejudica a nossa categoria", prometeu a sindicalista.
Uma comissão de funcionários de escola esteve no gabinete do secretário estadual de Articulação Política do Governo Alisson Bestene, em busca desse encontrar uma solução que pudesse por fim ao problema. A presidente do Sinteac falou da reunião às 14 horas com o procurador-geral da PGE-AC João Paulo Setti Aguiar, para discutir sobre a elaborar de um parecer que contemple toda a a categoria da educação. "Entendemos que esses servidores que ficaram de fora do abono têm direito ao benefício, mas se não tiver avanço nas negociações com a PGE-AC o caminho será da judicialização", declarou a sindicalista.