Docente diz que se sente traída e pede a Bolsonaro para tirar as mãos do dinheiro dos professores


Educadora afirma ter votado no presidente, mas agora percebe que o capitão não é "boa bisca".

Muitos educadores que votaram em Bolsonaro se mostram arrependidos por conta das propostas do 'mito', cada uma pior que a outra para a educação e seus profissionais. Foto: Agência Brasil.,


Educação | A docente paulista Sônia R Correia nos enviou uma carta aberta para publicação onde diz que se sente traída pelo presidente Jair Bolsonaro. Em tom de lamento e raiva, diz que percebe que o capitão não é "boa bisca" e pede ao "mito" que tire as mãos do dinheiro dos professores relativo ao antigo Fundef. Vale a pena conferir, após o anúncio.

Eis a carta da professora que se sente traída:

Senhor presidente Jair Bolsonaro,

O senhor nem imagina o tamanho da minha decepção com o senhor. Depois de votar, pedir voto e fazer campanha para o senhor, descubro agora que o senhor não é "boa bisca", ou seja, é um sujeitinho baixo, maldoso e traidor.

Como me arrependo de ter acreditado nas suas promessas, para agora vê-lo querendo meter as mãos, aliás, suas garras sujas em nosso dinheiro do magistério.

Sim, o senhor prometeu que ia moralizar o Brasil, fazer diferente dos políticos tradicionais, combater a corrupção, mudar nosso país para melhor. Continua, após o anúncio.


E o que vemos? Vemos um presidente se acompanhar com o que tem de pior na política para meter suas garras imundas nas nossas indenizações do Fundef. Presidente, tire essas suas garras imundas do nosso dinheiro.

E para finalizar, lhe faço um alerta: se pegar o dinheiro dos professores para financiar seu programa eleitoreiro "Auxílio Brasil", o senhor poderá ter uma infeliz surpresa em 2022. A taca que o senhor vai levar nas eleições será a maior da História. Duvide e verá.

São Paulo, 04/11/2021

Professora Sônia Correia.

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