Para se referir aos docentes de uma maneira geral, presidente usou em tom pejorativo o termo "professorinha". E disse também que pagará valor de até R$ 600 mil para os educadores, algo que não é verdade.
Educação | Durante aparição nesta segunda-feira (22) em seu cercadinho em frente ao Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro falou a seus apoiadores sobre dinheiro de precatórios e aproveitou para debochar dos professores, maiores prejudicados com a Pec do Calote.
Para se referir aos docentes de uma maneira geral, presidente usou em tom pejorativo o termo "professorinha". E disse também que pagará valor de até R$ 600 mil aos educadores, algo que não é verdade.
O deboche e a mentira do genocida em relação aos professores e seus precatórios
"Se deixarem furar o teto [de gastos], a gente paga. Não tem problema nenhum. O que a gente está fazendo: passou na Câmara, está no Senado. Dívidas de até R$ 600 mil, aí inclui a professorinha, a gente vai pagar. Acima, a gente vai parcelar", disse o presidente aos apoiadores, segundo matéria da Folha de S.Paulo (22). (Grifos nossos). Continua, após o anúncio.
A verdade
Pec do Calote proposta por Bolsonaro e aprovada na Câmara não inclui pagamento de até R$ 600 mil a nenhum professor ou professora. O que o projeto faz é parcelar dívidas de precatórios que estados e municípios ganharam na Justiça, cuja maior parte dos recursos (60%) pertence aos docentes. O que era para ser pago integralmente em 2022, foi dividido em longas parcelas até 2024, o que prejudica bastante o magistério.
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