Prezados trabalhadores em educação da rede municipal, pais e sociedade em geral.
Senhores/as professores/as, alunos/as, diretores, gestores, pais, mães e demais responsáveis, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação – Sinteac - de Tarauacá, em Assembléia Geral Extraordinária da categoria, realizada no dia 28 de setembro, às 16h na sede da entidade, deliberou por decretar GREVE GERAL dos trabalhadores em educação da rede Municipal de Tarauacá.
Desse modo, as aulas estão suspensas, desde o dia 04 de outubro, por tempo indeterminado.
Seguimos acompanhando os desdobramentos das negociações entre o sindicato e a prefeitura, na expectativa de que as negociações avancem e que a situação se resolva o mais rápido possível.
Pedimos a COMPREENSÃO de todos nesse momento difícil para os trabalhadores em educação. Tivemos que nos desdobrar e nos reinventar em aulas virtuais – remotas - e em casa, tivemos aumento nas despesas com internet, notebooks, computadores, equipamentos de informática, smartphones, etc., durante esse período de pandemia.
Não estamos sendo valorizados pela gestão municipal. Logo esta gestão que em suas falas, tanto falaram em educação de qualidade, e que, na prática, ignora o que prega no discurso.
A greve é direito de todos os servidores. A classe da educação já é tão desvalorizada, mal remunerada, que na luta por melhores condições de remuneração e trabalho, temos que contar com a compreensão e apoio da população em prol da elevação da qualidade da educação para nossa infância e juventude.
Claro que a greve causa algum transtorno; mas o objetivo principal de qualquer greve/paralisação/manifestação é tirar a sociedade da comodidade e chamar a atenção para o problema. Acho que todos nós deveríamos nos inteirar dos motivos pelos quais os professores estão reivindicando e reclamar com quem está lesando esses profissionais. Se quisermos que a formação de nossos filhos seja plena e de qualidade, temos primeiramente que olhar para as condições oferecidas a seus professores e demais trabalhadores da educação.
Veja as principais reivindicações dos trabalhadores em educação:
Os trabalhadores reivindicam o pagamento do piso nacional do magistério, pagamento do quinquênio e de ações judiciais transitadas em julgado, reposição salarial, abono salarial, reajuste do auxílio alimentação e demais. Destacam ainda o não cumprimento da Lei do Fundeb em que se deve gastar 70% com pessoal, e a prefeitura mesmo tendo pagado metade do 13º dos servidores, só havia gasto em torno de 50%, que os protocolos de segurança sanitários em virtude da Covid-19, para início do ano letivo presencial não estão sendo cumpridos, e que não há condições de reinício do ano letivo.
Gratos pela Compreensão!
Lauro Benigno – Presidente do Sinteac de Tarauacá.