Desde que a Secretaria Estadual de Educação (SEE) manifestou intenção de retorno do ano letivo, a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) se manifestou contrária à ideia do retorno das aulas presenciais, sem uma vacina que pudesse imunizar as crianças e os trabalhadores em educação do coronavírus. O temor dos servidores da educação é que a doença matou mais de 540 pessoas e já contaminou quase 21 mil pessoas no Estado. “Desde o começo da pandemia, nos posicionamos contrários à ideia de retorno das aulas presenciais por conta dos riscos de novos surtos da doença”, declarou a sindicalista Rosana Nascimento, presidente do Sinteac.
O maior sindicato do Estado cobrou do secretário estadual de Educação, professor Mauro Sérgio Cruz, a realização de um amplo debate com a comunidade escolar para que pudesse ouvir os pais dos alunos, trabalhadores em educação e os estudantes, sobre o retorno das atividades escolares. Defendeu a necessidade de testagem em massa da comunidade escolar para saber o quantitativo de pessoas que geraram anticorpos do vírus mortal. “Sempre fomos unânimes no não retorno das aulas presencias, sem a garantia das autoridades de saúde pública”, observou.
A presidente do Sinteac aproveitou a ocasião, para divulgar o encaminhamento das propostas tiradas no 1º Fórum Estadual de Educação que tratou do problema de retorno ou não do ano letivo. Confira os principais pontos discutidos no encontro estadual da educação: • As aulas permanecem suspensas por tempo indeterminado; • O Conselho Estadual de Educação analisa a possibilidade de aumentar C/H à distancia; • A SEE estabeleceu parceria com o Google Class Room para uso da plataforma gratuita pelos professores da rede pública; • A SEE também está buscando parceria com operadoras de dados móveis para uso de internet gratuita para professores e alunos; • O Secretário de Educação, Mauro Sérgio, sinalizou a contratação de 341 professores efetivos e também provisórios para atender a necessidade das escolas; • A SEE vai providenciar melhoria na infraestrutura das escolas (instalação de pias, melhorias nos banheiros, cantina), independentemente do retorno.