A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), professora Rosana Nascimento esteve no gabinete do subsecretário de Educação, Moisés Diniz, para manifestar o temor da categoria da retomada das aulas presenciais em setembro deste ano, sem a existência de uma vacina que possa imunizar a comunidade escolar do novo coronavírus. A sindicalista estima que 40% dos trabalhadores em educação tenham alguma doença pré-existente que os colocam no grupo de risco para retornarem à sala de aula.
Durante o encontro com o gestor estadual, a sindicalista cobrou o pagamento das gratificações da educação especial, o pagamento de cerca de 50% da primeira parcela da VDP para todos os trabalhadores em educação, a segunda parcela com base no critério de desempenho das escolas nos exames nacional de avaliação da qualidade da educação. Além da quitação retroativa da VDP de 2018 para os servidores que ficaram sem receber o abono e a concessão do auxílio alimentação.
A presidente do Sinteac defendeu a aplicação da Meta 17 do Plano Nacional de Educação (PNE) que busca valorizar os (as) profissionais do magistério das redes públicas de educação básica, de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos (as) demais profissionais com escolaridade equivalente no serviço público. Destacou a necessidade da retomada do debate da isonomia salarial, porque não é justo que o servidor da Educação com nível superior receba menos que outro servidor com a mesma escolaridade que trabalha em outra repartição pública. “Pedimos a retomada das negociações da revisão do nosso Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR da Educação), com base no novo Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) progressivo”, finalizou