EDUCAÇÃO ESTADUAL, CATEGORIA DELIBERA PELA NÃO RETOMADA DO ANO LETIVO DE 2020.

Resultado de imagem para sinteac acre greve geral

A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) tem percorrido as escolas da rede pública para que a categoria suspenda a greve que foi judicializada e delibere a não retomada do ano letivo. Os trabalhadores em educação (professores e funcionários de escola) decidiram por não retomar o ano letivo de 2020, para cobrar do governo do Estado a apresentação de uma contraproposta da data base da categoria de 2019 e a redução do pedágio para efeito da aposentadoria.

Desde o primeiro semestre deste ano, a diretoria do Sinteac tem sentado com a equipe de negociação do governo que empurra o problema com a barriga. A categoria optou por cruz os braços por tempo indeterminado, caso o governo do Estado não apresente, até o fim deste mês, a contraproposta da data base da categoria. “No último encontro, os representantes da Secretaria Estadual de Educação (SEE) nos prometeu entregar o documento, mas a promessa não foi cumprida”, lamentou a sindicalista Rosana Nascimento, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac).

Mais um ano que se encerra, sem que a nova gestão da Secretaria Estadual de Educação (SEE) apresentasse uma contraproposta do reajuste salarial, que foi discutido à exaustão no decorrer dos 12 meses que passaram. O orçamento aprovado, pelo governo do Estado para o próximo ano não contempla o reajuste salarial dos servidores da educação. “Estamos caminhando para o terceiro ano sem nenhum reajuste salarial”, lamentou a professora Rosana Nascimento, presidente do Sinteac.

A sindicalista lamentou o descaso do secretário estadual de Educação Mauro Cruz com a categoria da educação. Durante as rodadas de negociação garantia a concessão de um reajuste parcelado em três parcelas, mas nunca assinava o termo de compromisso. “Empurraram com a barriga e aproveitaram a judicialização da nossa greve para sepultar a nossa data base”, lamentou a sindicalista, que percorre as escolas da rede pública para comunicar os trabalhadores da decisão do Tribunal de Justiça.

Apesar da audiência de conciliação ocorrida na semana passada, segundo a sindicalista, o desembargador do caso optou por prorrogar a sua decisão para um período de 90 dias, porque as duas partes envolvidas no conflito não chegaram a um entendimento. Como a única arma dos trabalhadores é a força de trabalho, os servidores da educação optaram pela paralisação definitiva para reivindicar os seus direitos.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem