NOTA DE REPÚDIO
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Acre (SINTEAC), vem a público, repudiar veementemente a traição dos parlamentares acreanos aos trabalhadores em educação, que votaram favorável à reforma da Previdência que tramitava na Câmara dos Deputados. Mesmo com todo o apelo do movimento sindical, os nossos deputados federais que preferiam serem agraciados pelo governo Bolsonaro, com a sinalização de liberação das emendas impositivas previstas no orçamento do próximo ano, para acabar definitivamente com a aposentadoria especial dos professores, além de aumentar o tempo de serviço e o tempo de contribuição de todos os trabalhadores que os elegeram no ano passado. Como o prometido divulgaremos a lista dos nossos algozes: os deputados Alan Rick (DEM-AC), Flaviano Melo (MDB-AC), Jesus Sérgio (PDT-AC), Manuel Marcos (PRB), e as deputadas Jéssica Sales (MDB-AC), Dra. Vanda Milani (Solidariedade), Mara Rocha (PSDB).
Agora o único caminho que nos resta, é pressionar os senadores na Casa Revisora, inclusive os nossos três senadores para refutarem a sugestão do relator da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Tasso Jereissati (PSDB-CE) que pretende incluir estados e municípios na reforma. O texto que foi aprovado no dia de ontem (no Congresso Nacional), estipula a idade mínima de aposentadoria: 57 anos para professora e 60 anos para professor, enquanto os demais servidores pula para 62 anos mulheres e 65 homens. Com a mudança das regras, o pedágio de transição sobe para 60 anos homens e 57 anos mulheres. O trabalhador(a) que estiver faltando apenas três anos para se aposentar pelas regras atuais, precisaria trabalhar mais seis anos (3+100%). Em contrapartida, o tempo mínimo de contribuição será de 20 anos para homens e de 15 anos para mulheres, enquanto para os servidores, o tempo de contribuição será de 25 anos.
Rosana Nascimento
Presidente do Sinteac