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O Acre avançou muito no quesito educação nos últimos 13 anos. Do final
da fila, na posição 27ª, o Estado saltou para o 7º lugar no ranking de
desempenho do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), na
média dos três segmentos. O resultado é reflexo do comprometimento do
governo em ampliar o acesso à educação e desenvolver políticas públicas
com foco nessa área.
Durante o seminário “Faça do Acre a sua floresta”, parte das
atividades do “Dia do Acre na Rio+20”, no Jardim Botânico, o painel
“Novos desafios para as políticas de educação, ciência e tecnologia”,
moderado pelo deputado federal Sibá Machado, foi destacado, ainda, o
desejo do Estado em avançar ainda mais.
Para Daniel Zen, secretário de Estado de Educação e Esporte, hoje o
Acre ocupa um nível considerado acima do razoável e que, para dar um
salto da mesma envergadura e atingir o patamar de “bom a ótimo”, é
preciso fazer a manutenção constante do legado já conquistado e ir além:
com a revisão generalizada das bases curriculares, mais investimentos
na infraestrutura das unidades, valorização e incentivos profissionais
constantes e a promoção de mudanças no modelo de gestão da educação.
“Vivemos em 13 anos no Acre aquilo que o Chile atingiu em 30 anos de
trabalho. O desafio agora é ainda maior e será preciso inovar,
promovendo uma aproximação entre a educação básica e o segmento de
ciência e tecnologia, além da revisão das bases curriculares, com
ampliação da carga horária de aula e inclusão de temas transversais.
Isso tudo tem que acontecer sem deixar de lado o incentivo à formação
continuada dos docentes e a revisão de alguns modelos de gestão”
afirmou o secretário.
Pioneirismo das políticas públicas
Além dos avanços na educação básica, o painel destacou as conquistas
na área de ciência e tecnologia do Acre. Entre os participantes, o
professor da Universidade de São Paulo (USP) Gylvan Meira pontuou que o
pioneirismo das políticas públicas do Acre no campo da ciência e
tecnologia é parte fundamental para o encontro de soluções para a
questão das mudanças climáticas.
“O Acre é destaque porque possui iniciativas sistemáticas para
melhorar o planejamento do uso da terra associadas ao cuidado social e
ambiental. O Estado foi um dos primeiros do país a ter um levantamento
histórico dos níveis de desflorestamento e já tem a previsão de quanto
será este índice no futuro. Esse controle é valioso para o
desenvolvimento prévio e eficiente de ações para mitigar e deter os
efeitos desse processo”, declarou.
Participaram também como debatedores do painel o professor da
Universidade Federal do Acre Irving Foster Brown e o professor da
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa - AC) Marcos
Vinicius.
Apresentação do documentário Paralelo 10
Após o encerramento do seminário, foi apresentado o documentário
Paralelo 10, do diretor Silvio Da-Rin, que participou da exibição.
O filme registra a viagem feita por José Carlos Meirelles e Terri
Aquino a uma região pouco conhecida do Brasil, o Paralelo 10 Sul, no
Acre, quase na fronteira com o Peru, em plena região amazônica.
Ao longo dessa jornada, Meirelles rememora experiências, expõe
contradições de seu ofício e discute com índios Madijá e Ashaninka a
melhor forma de se relacionar com eles.
Fonte: http://www.agencia.ac.gov.br