Trabalhadores em Educação votam nova proposta de reajuste de 20%

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Para tentar resolver o impasse com o governo, as categorias dos professores licenciados e dos trabalhadores em educação, representados pelo Sinplac e pelo Sinteac, decidiram elaborar mais uma proposta para levar para a mesa de negociações. Desta vez, eles querem que o reajuste referente aos anos de 2011 e 2012 suba de 15 para 20%, para que o Estado possa pagar parcelado em 4 vezes (5% em julho de 2011, 5% em janeiro, 5% em abril e 5% em outubro de 2012). Vale destacar que a idéia deles é fechar um acordo até o final deste mês.
Em rodadas de negociações anteriores, as classes já declararam aceitar o valor de 15% de reajuste oferecido pelo Estado. No entanto, eles não querem dar o braço a torcer quanto a forma de pagamento parcelada em 3 vezes (julho de 2011, janeiro e julho de 2012). Eles só querem se for em 2 vezes (julho e janeiro de 2012). Por isso, decidiram lançar mais uma contraproposta, aceitando o parcelamento em mais de 2 vezes, mas aumentando o valor pago. Ou seja, seriam 10% de reajuste referente a 2011 e mais 10% equivalente a 2012.
A decisão foi tomada na manhã de ontem, 7, em assembléia geral conjunta das 2 categorias, na praça Eurico Gaspar Dutra, em frente ao Palácio Rio Branco. Em virtude da reunião para decidir votar a tal proposta, algumas escolas da Capital (cerca de 8) não funcionaram e outras tiveram parte de suas classes suspensas, o que já tem incomodado alguns pais.
De acordo com a presidente do Sinplac, Alcilene Gurgel, não afetar o andamento do ano letivo durante as reviravoltas deste movimento salarial tem sido uma forte preocupação dos sindicatos. Tanto é que para participar das assembléias de votação, o sindicato tem pedido um número restrito de trabalhadores que não geram atrasos ou outros infortúnios depois. “Além disso, muitos professores têm deixado substitutos para evitar faltas”, diz Alcilene.
Sobre as negociações, ela diz que a postura da categoria e do governo tem sido de absoluto respeito. Portanto, ela crê que é de se esperar que haja um certo nível de transigência para se superar estes detalhes e enfim se chegar ao tão desejado acordo satisfatório para ambas as partes. E isso antes do mês acabar, para que tais acertos passem a valer a partir de julho. 

fonte: agazetadoacre


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