Sindicato antecipa data-base dos trabalhadores em educação do Estado do Acre.


A Secretaria Estadual de Educação (SEE) precisa instituir uma tabela de carreira em extinção destinada aos servidores.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), Rosana Nascimento, disse que a entidade está antecipando a data-base dos trabalhadores em Educação por conta do ano eleitoral em 2018.

A sindicalista destacou que o Sinteac elegeu três pontos: a equiparação salarial dos professores efetivos com os provisórios; a correção dos pisos defasados das carreiras (professores e funcionários de escola), inclusive com a inclusão da nova tabela do técnico pró-funcionário e o concurso público para o preenchimento das vagas deixadas pelos aposentados.

Mais de dois mil servidores da educação se aposentaram nos últimos anos, depois da reformulação do PCCR que permitiu o reenquadramento da categoria. “Porém, o Estado não se organizou para o preenchimento dessas vagas com a realização de um novo concurso que permita o ingresso destes professores mais jovens, que podem lidar com o perfil dos alunos atuais”, sugere a sindicalista.

Rosana contou que até 2018, mais de 50% do quadro efetivo da educação estará aposentado, mas os gestores não moveram uma palha para resolver o problema. As vagas deixadas pelos efetivos estão sendo preenchidas por provisórios, que sem os mesmos direitos adquiridos, sofrem todo tipo de assedio moral por parte do governo na hora da renovação do contrato.

Rosana contou que até 2018, mais de 50% do quadro efetivo da educação estará aposentado/Foto: Assessoria

A sindicalista estima que a rede estadual tenha pelo menos cinco mil professores provisórios que todos os anos vivem a incerteza se serão contratados, no ano seguinte. Sem nenhum amparo do poder público, eles são submetidos a todo tipo de assédio moral pelos gestores das escolas. “O concurso de 2013, não resolveu o problema da contratação do quadro efetivo da educação”, lamentou.

A presidente do Sinteac ressaltou ainda que a Secretaria Estadual de Educação (SEE) precisa instituir uma tabela de carreira em extinção destinada aos servidores “não concursados” (irregulares). “Não é justo o tratamento dispensado aos servidores que prestaram relevantes serviços à comunidade escolar”, cobrou.

Rosana salientou que a categoria está sendo convocada para participar de uma assembleia deliberativa no próximo dia 16 de outubro, (às 17h30). A diretoria do Sinteac aproveitará a ocasião, para discutir o problema da dedicação exclusiva dos professores e funcionários de escola, seja correspondente a 100% do seu vencimento. “A presença dos trabalhadores em educação será fundamental para encaminhar a nossa bandeira de luta”, convidou a sindicalista.

Fonte: Contilnet

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