COMUNIDADE ESCOLAR DA ESCOLA MUNICIPAL RILZA DANIEL DECIDE PARAR SUAS ATIVIDADES E REALIZAR MANIFESTAÇÃO.


A Comunidade escolar da Escola Municipal Rilza Daniel, em reunião realizada na ultima sexta-feira (11) às 16h no pátio da escola, com a presença da direção da escola, lideranças do bairro, membros do Sinteac, pais de alunos, conselho escolar e dos vereadores Lauro Benigno, Veinha do Valmar e Príncipe decidiram paralisar suas atividades em um prazo de 10(dez) dias corridos, próxima quarta feira dia 23/08/2017.

A reunião foi convocada com o intuito de chegarem a uma solução para os problemas que estão acontecendo na maior escola municipal de Tarauacá. 

Para esta reunião, foram convidadas as autoridades municipais (prefeita, vice-prefeito, secretário de educação e todos os vereadores). A representante do executivo municipal além de não ter comparecido não enviou nenhum representante, sendo que é a segunda vez que isso acontece.

No início do ano aconteceram outras reuniões com a prefeita Marilete Vitorino e com o Secretario Municipal de Educação Rosenir Arsênio, no gabinete da prefeita, onde na oportunidade todos os diretores das escolas municipais relataram os problemas estruturais das escolas, e a prefeita juntamente com o secretário se comprometeram que até o final do mês de maio todos os problemas já estariam resolvidos.

“Já estamos no mês de agosto e além de não termos a solução de alguns problemas que existiam, surgiram outros ainda. Além de problemas na estrutura física, temos ainda a questão da falta de segurança o que tem acarretado problemas como furtos, roubos, ameaças e outras situações por parte de meliantes. A quadra por falta de um vigilante está servindo como local para usuários de drogas durante a noite, onde as pessoas utilizavam para praticar atividades esportivas e não estão indo mais com medo de acontecer algo ruim. Há reclamação ainda de superlotação de alunos, o que prejudica a qualidade da educação. A energia elétrica da sala do Programa Mais Educação que funciona de forma improvisada em uma casa alugada em frente à escola estava com o fornecimento de energia suspenso (na publicação dessa matéria, já havia sido resolvido). Já em outro anexo que funciona em um prédio da igreja católica ao lado da escola que atende em torno de 140 alunos divididos nos turnos de manhã e tarde, já solicitaram o local até o final deste mês de agosto. Estamos bastante preocupados, pois a qualquer momento o teto de algumas salas pode desabar e acontecer uma tragédia. Já não sabemos mas o que fazer e nem a quem recorrer”, relata a diretora da escola, professora Áurea Ramos.

Já fizemos duas reuniões onde inclusive a própria prefeita juntamente com a sua equipe estabeleceu prazos para resolver esses e outros problemas que dizem respeito à educação da Rede Municipal e até agora nada foi resolvido. Nossas crianças e jovens assim também como nossos trabalhadores em educação precisam de um ambiente escolar que favoreça uma educação de qualidade e na verdade não estamos tendo. As escolas em situações precárias, salas de aula superlotadas, algumas escolas já tem ar condicionado que não estão funcionando por falta de um transformador, falta de segurança, etc. Esses e outros problemas são de competência de uma gestão que tenha compromisso com a nossa educação. Essa gestão ainda não mostrou para que veio,” disse o presidente do SINTEAC e vereador Lauro Benigno.

No final da reunião, a comunidade escolar decidiu por unanimidade que paralisará suas atividades e fará uma grande manifestação pacífica, e, ainda encaminhará um documento ao Ministério Público após o prazo estabelecido, se a prefeitura não der início às obras que a escola necessita para oferecer uma educação de qualidade para os alunos.









 













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