SERVIDORES DA EDUCAÇÃO MUNICIPAL REJEITAM PROPOSTA DA PREFEITURA E AMEAÇAM NÃO VOLTAR PARA O SEGUNDO SEMESTRE

Assembléia realizada nesta quinta feira
Servidores da Rede Municipal de Educação reunidos nesta quinta feira, 9 de julho, em assembléia geral, na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação - Sinteac, decidiram, por unanimidade, pela rejeição de uma contra-proposta enviada pela prefeitura do município para ser avaliada pela categoria.

Desde o início do ano que o sindicato apresentou uma proposta que reivindica entre outros pontos, a aprovação da reformulação do Plano de Cargos Carreira e Salários, Reformulação da atual Lei de Gestão e Reposição de Perdas Salariais. 

Na proposta enviada ao sindicato, a prefeitura se compromete em adiantar 50% (cinquenta por cento) do décimo terceiro salários dos servidores, ajudar para que os servidores possam sacar imediatamente o saldo nas contas vinculadas ao FGTS e elaborar um plano para pagar os valores que não estão depositados, nomear uma comissão para estudar a viabilidade de implementação do PCCR só em 2016 e implementar a Lei de Gestão, desde que não haja acréscimos nas despesas. em relação às perdas salariais a prefeitura não fez menção.

No documento, o prefeito Rodrigo Damasceno alega os problemas decorrentes da crise que o país enfrenta ocasionando perda de receitas para os municípios. 

Já os dirigentes do Sinteac apresentam números que mostram um acrescimento do Fundeb nos primeiros 6 (seis) meses do anos, correspondentes a 12% (doze por cento). com isso, afirmam que há condições de melhorar os salários dos profissionais.

A categoria decidiu de forma unificada aprovar um indicativo de que, se não houver avanço nas negociações entre prefeitura e sindicato, os trabalhadores se mobilização e não retornaram para as atividades do segundo semestre. Na prática poderá haver greve na rede municipal no segundo semestre.

O presidente José Eurico apresentará oficialmente um comunicado ao poder público municipal nesta sexta feira, 10 de julho, sobre a decisão dos trabalhadores. "Vamos continuar negociando com a prefeitura na busca da construção de uma proposta que possa contemplar a nossa categoria. Os trabalhadores não podem pagar pela crise. A inflação voltou com força total e nosso poder de compra está diminuindo a cada dia. Se não houve avanços poderá não haver segundo semestre em Tarauacá", disse o presidente.

Assessoria
Sinteac
Tarauacá

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