Na manhã de segunda-feira (1º), foi realizada em frente à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), na praça Eurico Gaspar Dutra, uma nova assembleia deliberativa com membros do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Acre (Sinteac) e do Sindicato dos Professores Licenciados do Acre (Sinplac).
Dentre as pautas de
discussão, foi destacado pelo presidente do Sinteac, João Sandir, os
motivos que os levaram a realizar a paralisação: a profissionalização
dos trabalhadores da escola, a realização de um concurso público para
professores e funcionários, a ampliação de vagas
do Profuncionário, a criação de uma comissão para discutir a saúde do
trabalhador da educação, além de um reajuste salarial no valor de 15%.
Apesar da contraproposta
da SEE, João afirma que as reivindicações ainda não foram atendidas com
plenitude. Em virtude disto, a paralisação continua. A principal
reivindicação da categoria - o aumento salarial de 15% - ainda não foi
atendida pela Secretaria de Educação e Esporte (SEE).
“Eles dizem que estão sem dinheiro”, afirma um professor.
O presidente do Sinteac aproveitou a oportunidade
para também esclarecer algumas informações dadas pela imprensa acreana
que ele julga inverídicas. De acordo com ele, a paralisação teve início
dia 20 de junho, uma quinta-feira, e não no dia 25, uma terça-feira,
conforme noticiado.
João também afirma que todas as escolas do Estado do Acre aceitaram paralisar suas atividades.
E diz que a região do
Juruá, ao contrário do noticiado pela imprensa, não relutou em aderir à
greve. “O único local que encontramos dificuldades em iniciar [a
paralisação] foi aqui em Rio Branco. Algumas escolas ainda querem
funcionar“, afirma.
Hoje a tarde, haverá outra rodada de negociações e qualquer avanço reuniremos a categoria.
A paralisação continua, de acordo com os sindicalistas, sem data para cessar.
Da Redação da Agência ContilNet